terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Do Estilista . inverno 2011






. Como foi o verão 2011: juntou os amigos para uma versão Sommer caubói, mesclando seus elementos clássicos (tipo o trevo de quatro folhas) ao trabalho de jeanswear e bordados.

. O inverno 2011: Marcelo Sommer continua a digerir suas características de carreira, seguindo um movimento que já toma há algumas temporadas. Desta vez desistiu do masculino, pelo menos na passarela, e resolveu focar só nas suas mulheres retrô.

O problema é que é complicado colocar mulheres mais sofisticadas (suas amigas modelos, que desfilavam para o estilista há 10 anos) com looks excessivamente retrô e/ou infantilizantes. E a sensação é que Sommer está mais uma vez brincando de boneca, sem muito caminho ou razão de ser.

Sommer aposta nos vestidos chemise coloridos, nos tomara que caia florais, na mistura de estampas com os pois transparentes e xadrezes, nos babados e laçarotes, rendas e cetins, usados com coturnôes pesados. Nem tudo é absolutamente fora da caixinha - a saia longa está por aí e até as peças mais masculinas, em veludo cotelê, entram na onda da androginia corrente.

Mas está mais do que na hora de Marcelo, que tanta imagem boa já mostrou em outras eras, repensar seu papel na indústria e na moda brasileira. Será que uma venda online justifica um desfile sem força? Fica a pergunta que Maysa fez na música de encerramento do desfile, na versão em português de Parole, Parole. Com todo o respeito, Sommer, o que é que há?

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